espero as palavras que não vem,
espero a aurora que não raia;
ouvindo os cães que ladram
nesta noite nefasta.
ando,por estas ruas vazias,
sozinho com o meu pensamento:
um ébrio vestido de negro,
um semblante de visíveis tormentos.
vago pelas ruas que cheiram a nostalgia
ah! madrugadas do recife velho...
eu fujo do frio nocturno no calor dos cemitérios.
bebo o vitae da vida:
o sublime ópio das margaridas
na pescoço das donzelas.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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