Basta uma nuvem escura aparecer,
para o horizonte pesar nas minhas sobrancelhas.
Basta um fleche escuro de uma flecha monocromática
transpassar os faróis no meu rosto,
para que tudo seja chuva suja de esperança;
e os sorrisos mal lavados não sequem no
varal. Basta eu querer dar um basta aos "sentiventos",
para as "tempetristezas" soprarem toda a minha casa pra longe.
Basta saber que sem ti "ventos" vivo melhor sem colher
tempestades. Basta saber que tempo é tristeza, e não importa
se o tempo é de tristeza: basta ouvir Vinicius de Moraes pra
saber que nada é perfeito e é perfeita a imperfeição!
-- Hoje deixei meu chapéu em casa e sai sem rumo,
vim parar aqui nesse poema chuvoso, cheio de "bastas",
vazio de significados e encharcado de sentimentos clichês
transparentes como um muro chapiscado.
Bastas que fazem parte dos muros.
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