embora hoje
como uma pedra
eu sou a mesma semente
que um dia viajou entre as asas
de um pássaro sem passado.
eu sou a mesma raiz
que cavou pela vida
em busca do sol
eu sou o mesmo galho feio
que tentou chegar ao céu.
eu ainda sou a mesma flor
que um dia foi frágil
e que agora se defende das estações
se moldando ao frio,
ao calor, e ao vento.
http://www.youtube.com/watch?v=qk-6QyvPD8w
Oi Jefferson ^^
ResponderExcluirFazia tempinho que não passava aqui, porém hoje resolvi visitar o blog para ler os seus poemas novos postados!
Posso dizer que o que li, gostei muito. Muito mesmo! Estão muito bons =)
Chamou atenção essa parte e achei bonita: " Eu ainda sou a mesma flor
embora hoje
como uma pedra
eu sou a mesma semente... "
Entendi que a flor que tinha sentimentos tornou-se uma pedra?! Através dos acontecimentos vividos a flor foi transformando-se, fechando-se... Porém, é a mesma semente... Então, conclui-se que os sentimentos " enterrados " digamos assim, não foram esquecidos e sim, adormecidos... Pois, o sentir mesmo que adormecido ou " esquecido " continua lá... latejando... querendo desabrochar, ascender...
Fique bem, Amigo!
Parabéns pelos poemas ^^
Boa Noite!