(SONS)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Muros brancos de uma rua deserta


Uma angustia enorme
sobe o meu peito.
um muro branco
um bairro calmo
muita coisa pra trás.

as ruas com gosto de passado.
cada rosto pedindo
uma despedida.
minha vida nos cachos da tarde
sentado na varanda
a relembrar mágoas e revirar sorrisos.

um muro branco de uma rua deserta
cheia de passado
cheia de sorrir e crianças:
uma rua qualquer...
paralelepípedos
quentes nas tardes de primavera,
calçadas frias
sob a sombra das figueiras...

uma angustia enorme
sobre meu peito...

Um comentário:

  1. Sua poesia fala de angústia...
    Enquanto eu sinto uma angústia enorme aqui dentro... Cara, é incrível, ontem eu falava da minha dor e hoje posso vê-la tão claramente em cada palavra de um verso seu.
    Desde que eu entendi o que a vida significava meus dias foram selados com lágrimas derramadas, dor, ANGÚSTIA e sofrimento.

    Adorei sua poesia...
    Você escreve com alma.
    PARABÉNS!

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