21 anos,
toda uma morte pela frente,
todo um sentir
que é eterno
e uma escuridão que não tem fim.
eis aqui
minha alma rastejando
pelas vielas da noite
pelas pedras da causada,
desligando pela Rodovia
encontrando
explicação
para o que parece não ter.
eis aqui uma alma
sem alma
debruçada sobre as pedras da causada
entre os pingos frios do luar.
Boa Noite, Jefferson ^^
ResponderExcluirEstava lendo os poemas que você postou, realmente são muito bons!
Lendo esse poema, lembrei de alguns que escrevi. Na maioria dos meus poemas escrevo sobre a alma! Escrevi inúmeros sobre a morte também!
Voltando ao seu poema, o que mais me chamou atenção foram: " ... todo um sentir
que é eterno ..."
Esse sentir que você escreve, acho que entendo, pois algumas pessoas que escrevem são acometidos com ele! É um sentir que não há como explicar, ou pode-se sei lá... É algo que encontra-se na pessoa... É somente dela!
Outro trecho foi: " ... eis aqui uma alma
sem alma... "
Como existe uma alma sem alma? Pode ser que encontra-se com dor ou perdida! Perdeu-se através dos tempos... dos acontecimentos que a tocaram profundamente... Será que isso? Não tenho certeza, porém penso que seja algo desse modo!
Parabéns pelos poemas, Amigo ^^
eu to profundamente feliz com seu comentário.
ResponderExcluirvocê conseguiu ir fundo no que eu sou, no que eu quis expressar nesse poema. valeu mesmo!!!
sobre o "sentir que é eterno" você tem razão.
às vezes é estranho sentir uma coisa muito
forte e ao mesmo tempo não conseguir explica-la,
isso é horrível.
sobre a "alma sem alma" é isso sim, era como eu me sentia naquele momento: uma alma que sente tudo e se sente vazia.
essa poema foi um dos últimos que eu escrevi antes de dormir, ou para consegui dormir, por isso se chamam "Valerianas".
por fim depois que acabei de escreve-los
consegui dormi como uma pedra rsrs
um braço Déia
e muito obrigado pelo comentário!!!
=)
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