(SONS)

sábado, 3 de outubro de 2009

Setembro de 1881 (Nª4)


agora me explica por que sinto
vontade de chorar nesse momento?!
ofereça-me uma explicação convicta sobre o que escrevo
aqui nessas linhas tortas!?
diga. diga o que faço das palavras
sopradas ao meu ouvido.
me digam se não estou louco
ou devo rezar para ir embora.
não. é claro que não, desenterro meu passado
irreal das brumas do amanhecer de uma outra aurora:
uma aurora que raia do outro lado do mar,
que o vento trouxe para perto de mim,
que escuto sussurrar em meu ouvido
e transporto para as palavras
para me satisfazer e sentir leve.
a morte não é assustadora
só é escura...
é a mesma coisa do seu quarto a noite
só que com as luzes apagadas.

7 comentários:

  1. liindo!!
    "a morte não é assustadora
    só é escura...
    é a mesma coisa do seu quarto a noite
    só que com as luzes apagadas."

    concordo...
    A morte é um bem,
    Um bem que ve para igualar a todos nós.

    adorei!

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  2. só para agradecer, por ter colocado meu banner em seu blog =)

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  3. Palavras curam ou enlouquecem...Lindo!!!!!Bjs

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  4. Parabéns pela poesia Jefferson, profunda e intensa.Arnoldo Pimentel

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  5. Oi Jefferson ^^

    Codeu, não tinha lido esse poema o.0 Como entendi, é uma continuação dos demais?!

    Amigo, quando digo que você escreve maravilhosamente bem, espero que concorde, sem dúvidas; pois, que é esse poema?! Codeu?!

    Lindo demais *-*

    Adorei essa parte: " ... irreal das brumas do amanhecer de uma outra aurora:
    uma aurora que raia do outro lado do mar,
    que o vento trouxe para perto de mim,
    que escuto sussurrar em meu ouvido... "

    Esse poema fez lembrar de um poema que chama-se sussurros doces!

    Você superou-se! Realmente lindo e perfeito ^^

    Você é virtuoso com as palavras! Parabéns!

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