a vida é um trincheira da qual se atira sem medo de ser alvejado...
um inimigo sem rosto que atira a esmo contra você
acuado e sozinho
em seu quarto…
em seu quarto…
ouve-se tiros no intimo de suas trincheiras.
entrincheirados, mortos quem sabe…
entrincheirados, mortos quem sabe…
..lutando por nada
e por ninguém..
eu me ajoelho aos seus pés:
-Deus, eu não aguento mais lutar!!!
-Deus, eu não aguento mais lutar!!!
me deixa ir
pra longe das trincheiras e os fuzis…
pra longe das trincheiras e os fuzis…
não quero ouvir tiros em meu subconsciente,
não quero ver os tiros atravessarem meu espelho…
não quero ver os tiros atravessarem meu espelho…
quero ser terra, quero ser sangue
quero ser pó...
quero ser pó...
muito bom. O ultima estrofe me lembra um poema de Gregorio de Mattos, que não me recordo o nome.
ResponderExcluirEle trata da efemeridade da vida, e no final cita algo parecido com:
''E o tempo nos reduz,
Em cinzas, em terra, em pó, em nada''
bem, se não é isso é algo parecido.
mas usa essa gradação descendente.
e como sou fan de Gregorio de Mattos,
Gosti muito de sua poesia.