(SONS)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Trincheiras


a vida é um trincheira da qual se atira sem medo de ser alvejado...
um inimigo sem rosto que atira a
esmo contra você

acuado e sozinho
em seu quarto…

ouve-se tiros no intimo de suas trincheiras.
entrincheirados, mortos quem sabe…

..lutando por nada
e por ninguém..

eu me ajoelho aos seus pés:
-Deus, eu não aguento mais lutar!!!

me deixa ir
pra longe das trincheiras e os
fuzis

não quero ouvir tiros em meu subconsciente,
não quero ver os tiros atravessarem meu espelho…

quero ser terra, quero ser sangue
quero ser pó...

Um comentário:

  1. muito bom. O ultima estrofe me lembra um poema de Gregorio de Mattos, que não me recordo o nome.

    Ele trata da efemeridade da vida, e no final cita algo parecido com:

    ''E o tempo nos reduz,
    Em cinzas, em terra, em pó, em nada''

    bem, se não é isso é algo parecido.

    mas usa essa gradação descendente.

    e como sou fan de Gregorio de Mattos,
    Gosti muito de sua poesia.

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