anos e anos sem derramar
sequer uma gota de orvalho
na folha seca que é a vida...
ah, como este pranto inexistente me corrói!
me destrói silenciosamente
como o solo lúgubre
dos cemitérios...
são como vermes
me consumindo pouco a pouco.
por entre a alvura da noite
e nos braços frios da madrugada...
são como gotas de sangue
se esvaindo ao longo de minha vida...
é como a cruz daqueles que não choram:
que é morrer afogado em lágrimas...
na folha seca que é a vida...
ah, como este pranto inexistente me corrói!
me destrói silenciosamente
como o solo lúgubre
dos cemitérios...
são como vermes
me consumindo pouco a pouco.
por entre a alvura da noite
e nos braços frios da madrugada...
são como gotas de sangue
se esvaindo ao longo de minha vida...
é como a cruz daqueles que não choram:
que é morrer afogado em lágrimas...
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