(SONS)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

elegia ao crepùsculo

oh avernal firmamento!
que leva em tuas brumas meu pranto!
que se transforma neste maldito canto
nestes versos de dor e lamento.
nesta tarde sem vento!
sem frio e nem calor !
a solitude da dor
se faz presente neste momento.

oh nostálgico crepúsculo !
que se vai por detrás destas montanhas,
com este vermelho de beleza tanta,
que ofusca ate o meu desejo de morte.
e vou mirando no bosque
o arroio claro e a provisória flor escondida,
aceitando viver nesta maldita vida
ate que se avulte o negrejar da morte.

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